Tohzuki Tsubasa [pesquisador]

Zuki não tem memórias da última vez que se juntou com sua mãe a seu pai como se fossem uma família normal e feliz. Ele vivia com o seu pai numa pequena casa. Não eram ricos nem pobres, mas também não eram felizes. Zuki não se lembra da mãe pois esta morreu num acidente de carro quando ele era ainda novo, segundo lhe disseram.
O pai, que amava muito a sua mãe, entrou num estado de depressão saindo sempre de casa não ligava nenhuma ao filho, como se se tivesse esquecido dele. Todos os dias o pai trazia uma mulher nova a casa e pedia a Zuki para ir para o quarto e não sair de lá até amanhecer. Apenas dessas vezes ele falava com o filho. Zuki obedecia apenas por não ter nenhum sitio para onde ir, e pensava que aguentaria aquilo para sempre.
Habituou-se a este estilo de vida e aprendeu a se cuidar sozinho, fechando-se sobre si mesmo e não partilhando nada com ninguém, mas decidiu não perder a “chama” que acreditava ter dentro de si.

Um dia Zuki chegou a casa já era noite, pois não tinha vontade de voltar a casa. Mas quando voltou deparou-se com um cenário chocante. O pai estava sentado numa ponta da sala, tapando os ouvidos, com os olhos abertos de terror com os braços ensanguentados e cortados, lamentando para si mesmo. Reparou numa faca caída no chão. Ao fundo da sala estava outra pessoa. Uma mulher nova, caida no chão e...morta. Zuki, sem saber o que fazer pensou correr até a mulher mas nem dois passos tinha dado e o pai já se tinha levantado, olhando para ele. Zuki lembrou-se de pensar que aquela teria sido a primeira vez em muitos anos que o pai reparava nele. O pai dirigiu-se então a ele, obrigando Zuki a encostar-se á parede, com um vidro afiado no mão dizendo que o amava. Zuki recuou e caindo no chão sentiu algo frio tocar sua mão, sentiu então os contronos da faca. Então seu pai chegou perto dele e fez pressão na sua pele ao mesmo tempo que sangue escorria. Cada vez mais pressão, cada vez mais dor…e Zuki não aguentou. Sem saber o que fazer, impulsivamente peou na faca e a usou contra seu pai, fugindo em seguida.

Ao sair para a rua foi atacado por uma “coisa estranha”, que não teve ideia como defender-se. Assustado, foi salvo por uma equipa de pesquisadores e persona-users que ali andava e chegavam mesmo a tempo. A partir dai ele se juntou á SEES como pesquisador, vendo aquele cargo como especial e na esperança de poder salvar pessoas como estes o salvaram.