Suzuki Elyss-chi.
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| Assunto: [Servant] Razelput Illyana Qua Dez 07, 2011 6:03 pm | |
| Nome: Razelput Illyana Idade: 14 anos. Tipo: Sídhe (são como fadas e/ou outros seres sobrenaturais ligados à natureza na mitologia irlandesa)Poderes: Controle da Probabilidade/Sorte (capacidade de alterar a probabilidade, causando acontecimentos estranhos ou impedindo acontecimentos normais) quem me deu a ideia foi uma personagem da Algiery; Atmocinese (habilidade de manipular o clima e seus elementos). Arma(s): Uma adaga dourada com o punho desenhado na forma de uma pena colorida, chama de Thunder Feather que está guardada em uma tatuagem nas suas costas na altura do ombro, com essa arma ela pode formar sua outra chamada Heaven’s Revenge que é moldada quando um raio atinge seu braço direito voluntariamente. Personalidade: O pior erro que se pode cometer com Illyana é tirar conclusões precipitadas sobre ela só com o olhar. Ela não é o que parece, e sabe disso. Apesar de parecer fofa, espontânea e extremamente confiável, Illy é bem o oposto disso. Calculista, irritante, inconveniente e um pouco sádica, não é raro que brinque e manipule as pessoas ao seu bel prazer, aproveitando-se de sua aparência para aproximar-se de alguém. Sobre sua inconveniência, ela sabe irritar alguém e se faz de inocente para dar um tom até mais embaraçoso às suas perguntas. Não tem medo de deixar a pessoa morrendo de vergonha, independente de quem seja, na verdade, ela adora fazer isso. Quando está pensando gosta de ficar sozinha, pois irritá-la ou acabar com sua concentração nesses momentos é o mesmo que pedir todas as desgraças possíveis e impossíveis para sua vida. Bastante observadora, é raro um detalhe passar despercebido por ela. Inegavelmente protetora e obsessiva, a pequena Illyana é disposta a fazer loucuras pelo que considera ‘seu’, tornando-se até agressiva quando algo o ameaça. Subestima com facilidade os adversários quando não chamam sua atenção, mas quando despertam sua curiosidade ela se mostra perspicaz e ameaçadora, mesmo que não deixe seu jeito infantil de ‘brincar com a comida’ de lado. As coisas que mais odeia são não ter o que fazer e ordens. Tem um jeito orgulhoso e maldoso, ela nunca vai sequer estender a mão se você não pedir primeiro, já que não trata seu posto como uma obrigação. Se ela vir algum companheiro fraquejar ou der indícios de que vai perder não se assuste se ela simplesmente lhe virar as costas e recuar, pois é assim mesmo. É igualmente comum que ela dê apelidos a qualquer um, até mesmo animais. Confiança não é um adjetivo que possa ser ligado a ela com facilidade já que é muito difícil que ela permita que alguém comece a participar de sua vida por laços afetuosos, por mais que suas atitudes infantis digam o contrário. Master: Taylor Cassidy. Família: vive com a mãe adotiva, Shiori; o pai adotivo já faleceu. Hobbies: Ler, seguir os outros, subir em lugares altos, apostar e jogar. Talento: É uma exima mentirosa, além de ter um equilíbrio invejável. História: - História:
O cheiro das flores do campo é tão vivo que parece que não se passaram nove anos, mas que foi no dia anterior. O odor da grama fresca também desperta aquelas lembranças, logo aquelas que deveriam ser esquecidas. Malditas sejam. Aquele dia a nove anos atrás tinha de tudo para ser como qualquer outro, mas não foi. Illyana acordara no jardim de sua casa novamente, mas não estranhava o fato, muito menos seus pais. A vida tinha sido generosa com eles até aquele momento, eram felizes. Durante a tarde inteira ela havia ficado brincando no bosque diferente das outras crianças que mal se aproximavam dali, quanto mais entrarem. A Irlanda era e continua sendo um país com uma paisagem natural exuberante, mesmo depois de tudo. Ela ria, espalhava as folhas e subia nas árvores, não se sentia sozinha pois sabia que, de alguma forma, simplesmente não estava. Havia começado a anoitecer quando ouviu passos desesperados se aproximando. Foi ao encontro da tal pessoa apressada e se deparou com sua tia ofegante. Não dava para entender o que a mulher falava de tão nervosa que estava, mas Illy percebeu o clarão alaranjado que se espalhava pelo céu atrás das árvores. Antes que pudesse sair do bosque para ver o que era, sentiu a mão da mulher segurar e apertar a sua, correndo dali. Quando finalmente as árvores terminaram uma cena de pavor se descreveu aos olhos da menina: casas em chamas, gritos e barulhos tão grotescos que poucas pessoas sabem descrever até hoje. O cheiro doce da campina havia sido substituído por um fétido e pútrido, dificultando a respiração. Mal conseguia acompanhar a correria de sua tia e foi só a pequena tropeçar que a mulher continuou correndo como se o próprio demônio estivesse atrás dela. Enquanto se levantava e assimilava aos poucos o que estava vendo, logo entendeu e ficou horrorizada. Estava em frente à própria casa, e esta não havia sido exceção àquela paisagem mórbida. Não conseguia gritar ou emitir qualquer som, estava tudo preso na sua garganta. Então, as sombras surgiram na entrada em destaque pela luminosidade provocada pelo fogo. A figura de maior porte era no mínimo, indescritível e descia seguidamente o machado que carregava, provocando um barulho grotesco que mesmo à distância Illyana podia escutar. Na outra mão a coisa segurava uma forma arredondada. A criança moveu-se e pensou que tinha sido seu fim, fechando os olhos com força quando percebeu que havia chamado a atenção para si. Passados alguns segundos abriu os olhos temerosamente, percebendo que estava encolhida, mas intacta. Tremia e sua visão tinha dificuldade para entrar em foco. Estava viva, certo? Perguntava-se, completamente confusa. Olhou para os lados e uma ânsia de vômito tomou conta de si, prontamente desviando da cabeça decapitada largada a poucos metros de distância, com quem compartilhava a mesma cor de olhos que os seus. De seguida ouviu um som estridente. Eram gritos. Não um, mas muitos e seguidos. Procurou o responsável por eles e observou sem modificar sua expressão a cena de sua própria tia ser estraçalhada. Talvez a mulher não estivesse tão errada quanto a correria, ou apenas havia tido muita falta de sorte. A garota se levantou e correu de volta para o bosque procurando abrigo na sombra das árvores, sentando-se abraçada com os joelhos pelo resto da noite. Mesmo naquele tempo seco nuvens carregadas cobriram o céu, limpando e varrendo as cinzas daquela catástrofe. Acompanhavam o ritmo das lágrimas rebeldes do rosto de uma criança.
Acordou no dia seguinte ainda sentido o cheiro pútrido invadir e impregnar suas narinas, mas tinha companhia. Um membro da Sociedade – ela não lembra mais o nome, e também, não lhe importa – estava ao seu lado. Talvez esperasse encontra uma menina traumatizada e em estado catatônico, mas não foi bem assim. Illyana o encarava friamente como se perguntasse ”O que raios você está fazendo aqui? Dê o fora. JÁ.” só com aqueles olhinhos verdes. Era um fato, ela estava diferente. O membro ignorou a indireta silenciosa da pequena e explicou quem era – ela também não se importou de guardar essa parte da informação – e o que era a Sociedade. Ao final de tanto falar mais para as árvores do que para o outro ser ali, ele perguntou se Illy estava interessada. Ela não respondeu. O representante suspirou e se levantou para sair dali, mas ao final deu pela presença da criança seguindo-o furtivamente. De sua terra natal, Illyana foi parar no Japão, sendo entregue a uma mãe adotiva para que, antes de qualquer coisa, passasse por uma adaptação. Durante os primeiros meses ficou clara certa ‘rejeição’ em relação a qualquer tipo de contato fraterno e, até mesmo, uma acidez nas poucas conversas. Com o tempo, é claro, foi ficando menos arisca, mesmo que até hoje seja distante. Apesar da pouca idade ela é treinada desde há muito tempo pela Sociedade, exatamente três anos desde sua ‘adaptação’. Illyana é considerada um prodígio se comparada aos outros membros mais velhos. Embora seu comportamento deixe muito a desejar, alguns dizem que é pelo seu modo de ser que consegue exibir um controle daqueles. Como uma sídhe ela sente saudade da paisagem de sua terra natal cotidianamente, o que faz com que ela tente manter tudo e qualquer coisa que lhe lembre das pradarias floridas de sua infância perto de si. Imagem: Normal - Spoiler:
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